Não dá para imaginar um mundo onde as empresas não tenham identificação, onde cada marca seja apenas só mais uma. O Naming é procedimento que torna cada empresa única, é o desenvolvimento de um nome para uma marca nova, bem como todo o processo envolvido nessa criação.

Na hora de abrir um negócio, criar um projeto ou até comercializar um novo produto, existem muitos fatores a serem levados em consideração. Custos, mercado, público alvo, enfim, é muita coisa para se pensar. Mas o grande erro da maioria das empresas é não dar tanta importância para esse processo de escolha do nome.

Mas com tanta coisa para pensar e desenvolver, é preciso mesmo perder tempo com isso? Não, não é preciso. É imprescindível. Um equívoco nesse ponto pode refletir de forma definitiva na reputação da empresa. Afinal, no processo de construção de uma imagem, o nome é o que existe de mais permanente e uma mudança nesse aspecto pode contrariar e prejudicar todo o projeto.

O mercado é muito exigente, as empresas estão inovando cada vez mais, colocando à disposição do consumidor cada vez mais opções de escolha. Por esse motivo, conquistar um espaço consolidado está longe de ser uma tarefa fácil. A marca tem que ser efetiva e transbordar relevância aos olhos do seu target, tem que ser única, tem que ser diferente das demais.

Surge assim a necessidade da criação de um nome certeiro, que fixe o conceito na mente do consumidor, um nome que transmita exatamente a mensagem que a empresa quer passar. Para isso, existe um trabalho muito complexo, mas extremamente efetivo, e alguns pontos importantes que devem ser levados em consideração. Entenda.

> Relação com o negócio: não há uma regra que diz que a marca deva carregar em seu nome exatamente o que a empresa faz, mas é importante que de alguma forma se relacione e que, principalmente, não remeta a outro segmento.

> Personalidade da marca: O nome precisa ir de encontro ao posicionamento que a marca quer estabelecer no mercado, deve carregar, acima de tudo, a parte conceitual da empresa, aquilo está além da parte do comercial.

> Sonoridade: muitas vezes, na busca por nomes criativos, as empresas acabam encontrando soluções que surtem o efeito contrário, surgem nomes com pronúncias difíceis e que afastam os clientes da marca. A pronúncia deve ser simples, menos é mais.

> Inovação: por fim, mas não menos importante. Inovar é essencial, pensar fora da caixa e não ser mais uma empresa, fazer diferente a partir do que todo mundo já fez.

Mas, antes de lançar qualquer “ideia genial”, é importante verificar se ela já não existe, e a internet disponibiliza ferramentas que facilitam essa busca. Na hora de tomar essa decisão, estudar é tão fundamental quanto analisar minuciosamente todas as etapas mencionadas. Lembre-se: o nome da empresa é, realmente, a primeira impressão que será transmitida.