O mercado de social em 2018: desafios e tendências

Além de prever oportunidades e memes por conta da Copa do Mundo e das eleições presidenciais, diversos estudos apontam os desafios que enfrentaremos e as tendências que vão pautar o mercado de social em 2018.

1. Redução do alcance orgânico e aumento do valor da publicidade social.
A queda do alcance orgânico é uma tendência para todas as redes sociais e temos dois motivos principais para esse fato: O primeiro é a necessidade de priorizar a experiência do usuário exibindo apenas conteúdo relevante. Por exemplo, se ele interage mais com o perfil de um amigo ou familiar e menos com sua marca, o algoritmo entende que seu conteúdo não é relevante e o passa a exibir cada vez menos. Com a redução do alcance orgânico, o anúncio dentro da rede passa a ser fundamental e, com cada vez mais marcas identificando que as redes sociais são canais relativamente baratos para atingir um público segmentado, cresce a demanda por anúncios e os valores vão ficando cada vez mais altos. Procurar entender o que seu público julga relevante e aumentar frequentemente o valor investido em anúncios são ações que, juntas, podem gerar bons resultados.

2. Fear of missing out.
O “medo de perder”, em tradução literal, é uma estratégia que cria um senso de urgência nos usuários por meio de atualizações feitas em canais como o Snapchat e Stories do Instagram. Por não querer perder o conteúdo que vai desaparecer em 24 horas, o usuário fica atento e preparado para receber a mensagem. Além disso, é uma excelente oportunidade para as empresas mostrarem seu dia a dia, humanizando a relação com seus seguidores.

3. Influenciadores ainda em alta.
Em 2017, o marketing de influência esteve em alta e, em 2018, permanecerá em evidência. A cada ano que passa, temos mais compreensão do papel do influenciador, da marca e do público, o que nos possibilita planejar ações mais assertivas. O trabalho com influenciadores de nicho também estará em alta. A qualidade do público vencendo a quantidade.

4. Marcas se comunicando por meio de aplicativos de mensagens.
Aplicativos como WhatsApp e Messenger já são conhecidos das marcas para o SAC, mas em 2018 a tendência é ter um posicionamento mais ativo nesses canais. Cada vez mais será necessário planejar um conteúdo específico e estimular a conversa em vez de ficar aguardando que o público venha até a marca.

5. Mais transmissões ao vivo.
Cobertura de eventos, lançamentos de produtos, entrevistas ou um momento para tirar dúvidas dos usuários. As lives estão disponíveis em diversas redes e proporcionam uma conversa próxima com o público.

6. Vídeos (mais uma vez).
Os vídeos já têm presença garantida em todas as listas de tendências dos últimos anos, e em 2018 não será diferente. O formato ainda é o queridinho das redes sociais.

7. Crescimento de comunidades.
Em 2017, as comunidades de nicho se fortaleceram dentro das redes. No Facebook, por exemplo, fanpages podem criar grupos de discussão com seus seguidores. Esses grupos humanizam a marca, fortalecem a relação com os usuários e podem ser mecanismos eficientes de burlar a queda do alcance orgânico.
Também é possível criar uma comunidade dentro dos canais da marca (fanpage, company page, perfil etc), se relacionando com os usuários que estão sempre presentes, fazendo com que eles sejam mais que apenas seguidores, mas defensores da marca.

8. Utilização do conteúdo gerado pelo usuário.
Os usuários estão cada vez mais engajados e empoderados, eles não querem ser representados pela marca, mas sim ser a marca. Reposts e compartilhamentos dão visibilidade para esse público que se sente cada vez mais estimulado a participar ativamente para ter o devido destaque.
Além de ser uma ação benéfica para o aumento do alcance e do engajamento, ela também é boa para a equipe que gerencia os canais digitais, uma vez que não será necessário criar, mas fazer a curadoria do conteúdo.

O que você espera do mercado de social em 2018? Quais tendências acha que serão destaque?
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Socci cria novo website para a Nutty Bavarian e segue com o gerenciamento de social da marca.

Nesse mês de janeiro, a Socci lançou o novo site da Nutty Bavarian. A plataforma é 100% responsiva, ou seja, se adapta automaticamente ao dispositivo do usuário (desktop e mobile).

Confira em: www.nuttybavarian.com.br

Na área de social, a agência dá sequência ao planejamento iniciado em 2016, com SAC 2.0, análise de métricas e criação de conteúdo, este pensando para gerar engajamento nos canais e identificação no público. Entre publicações que retratam situações da vida cotidiana com esquilos e nuts, são feitos posts de oportunidades.

Post de oportunidade

Post de oportunidade

Post de engajamento meme

 

 

No segundo semestre de 2016, o número de reactions na página cresceu 16% em relação ao primeiro semestre. Já o alcance total da página apresentou um crescimento de quase 37%.

Bons resultados para um cliente delicioso de trabalhar!

Sobre a Nutty
Especializada na venda de grãos glaceados e salgados, chegou ao Brasil em 1996 com um quiosque em Campos do Jordão/SP. Atualmente, conta com mais de 130 no território nacional.

Estratégias de criação de conteúdo e engajamento.

social

A produção de conteúdo para mídias sociais é o momento onde o social media coloca o planejamento em prática e transforma métricas analisadas e monitoramento em textos, vídeos, gifs etc.

Essa etapa também leva em conta estudos sobre o público, benchmarking e algumas estratégias de produção de conteúdo e engajamento.

Abaixo vamos falar de três dessas estratégias.

80/20

O que é?
80% do conteúdo compartilhado nas mídias sociais é voltado aos interesses gerais do usuário e experiência na página, e 20% é conteúdo promocional ou institucional sobre a empresa.

Qual a função?
Ao longo da construção do conteúdo, o público vai se acostumando a interagir com sua marca, ele vai sendo envolvido com as publicações e, quando chega a hora da conversão, ela é mais natural.

Moeda social

O que é?
Sabe quando você acessa alguma fan page e tem alguma curiosidade ou informação que você não sabia e você logo vai compartilhar ou contar para os amigos? Essa é uma moeda social. A empresa deu uma informação e, como troca, o usuário compartilha espontaneamente.

Qual a função?
Aumenta o engajamento do público na página e, por consequência, dá uma forcinha no alcance geral das publicações.
Essa ação também gera conversas offline. Quem foi impactado pela informação, se sente com propriedade para contar aquilo para os amigos, seja por um grupo de WhatsApp, seja em uma mesa de bar.

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Crowdsourcing

O que é?
Em uma tradução livre, crowdsourcing é algo como contribuição colaborativa. Aqui, vale citar o excedente cognitivo, termo que o guru da internet Clay Shirky define como a soma do tempo, energia e talento livres que, usados colaborativamente, permite que indivíduos, antes isolados, criem projetos maiores. Ou seja, com o fácil acesso à internet e tecnologia, e o crescente desejo de fazer parte e ter destaque na rede, usuários isolados se uniram virtualmente para resolver algum problema ou criar algo. Um exemplo claro é a Wikipédia e a função Pulse do LinkedIn, que convida seus usuários a produzir conteúdo para a rede.

Qual a função?
Ações que incentivem o usuário a participar mediante produção de algum conteúdo, seja foto, vídeo, ou texto, cria um banco de conteúdo que a marca pode usar. Outro fator positivo é que o usuário se sente valorizado ao ver seu conteúdo publicado.

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Além três que falamos, existem outras como storytelling (https://goo.gl/gli4pN), criação de conteúdo de cunho emocional (https://goo.gl/CxW6OS), criação de gatilhos (https://goo.gl/di636k), etc. O importante antes de escolher a estratégia a ser utilizada, é conhecer muito bem o público com o qual você vai conversar. É importante estabelecer tom de voz, posicionamento e limites para a comunicação.